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domingo, 14 de abril de 2013

Army of Two: The Devil's Cartel - Análise


A dupla explosiva Alpha e Bravo estão de volta para mais uma aventura. Army of Two é uma série que nunca mostrou grandes inovações e nos últimos jogos nos ofereceu uma jogabilidade que funciona, mas que não mostra nenhum esforço por parte dos produtores em tentar algo diferente. Simplesmente um jogo focado na cooperação entre dois personagens que não irão polpar munição contra seus inimigos.
Army of Two: The Devil's Cartel é um jogo dividido em uma série de missões que são separadas em capítulos, onde como o próprio jogo sugere, a dupla de amigos entra em combate contra um cartel mexicano. O enredo nos leva para o México, onde cartéis de drogas são o foco central da história e, a única coisa que devemos nos preocupar é na quantidade de inimigos que vamos abater. Para isso podemos contar com uma série de elementos, como um sistema de cobertura, táticas defensivas e a possibilidade de coordenar ações com seu parceiro com um simples toque de botão.
Essa possibilidade de coordenar ações pode fazer a diferença no jogo, principalmente se atrairmos os inimigos durante o combate enquanto o outro contorna o cenário para pega-los por trás. Isso funciona bem em Army of Two: The Devil's Cartel porque a inteligência artificial parece não notar esse tipo de movimentação. A IA funciona melhor em conjunto, mas não traz uma dificuldade desafiadora como gostaríamos.
Uma segurança que o jogo passa é em relação ao nosso parceiro, que sempre avisa a presença de inimigos. Para nos proteger podemos contar com carros, paredes, e outros elementos que servem como cobertura. Alguns deles acabam sendo destruídos, nos forçando a se locomover. Isso também acontece com sistema de cobertura dos inimigo, mas em sua maioria parecem ser indestrutíveis, não importa o poder de fogo que estamos usando. Um exemplo claro disso são os veículos, que mesmo após irem pelos ares, continuam servindo como cobertura. Frustrante!
Existe uma barra que durante o jogo ativa o modo Overkill. Esse modo torna o personagem praticamente invencível com munição infinita. O interessante desse sistema é que caso seja ativado por dois jogadores ao mesmo tempo, temos um efeito em câmera lenta que mostra em detalhes diversas partes do cenário voando em todas as direções. Um sistema interessante que é um dos pontos altos do jogo.
Sobre o arsenal de The Devil's Cartel temos a disposição uma variedade de armas como metralhadoras, granadas, rifles e outros brinquedinhos, dos quais podemos carregar apenas três. Cada uma delas pode ser personalizada com diversas cores e acessórios, que traz como único objetivo alterar a sua aparência, mas não seu funcionamento. Eu diria que essa personalização é válida para aqueles que querem se destacar no modo multiplayer, Não faz muito sentido na campanha solo.
"São poucos os momentos em que o jogo oferece diversão."
Os melhores momentos do jogo se passa quando assumimos o controle de uma arma instalada em um helicóptero (isso vai acontecer mais de uma vez) ou damos cobertura ao nosso parceiro com um rifle sniper, que está a distância. Ou então tomamos o controle de uma artilharia em cima de um caminhão, causando um verdadeiro estrago e explosões por onde passamos. Esses momentos são os poucos que valem realmente a pena em Army of Two: The Devil's Cartel.
No entanto, o jogo sofre com alguns probleminhas. A orientação no mapa se torna difícil as vezes e não ajuda muito no desempenho do jogo. Algumas armas sofrem de imprecisão, personagens e diálogos deixam um pouco a desejar e alguns deles não justificam um bom motivo para estarem presentes. Porém temos que lembrar que Army of Two: The Devil's Cartel é baseado no modo cooperado deixando outros pontos importantes de lado. Sendo assim, mesmo que jogue a campanha solo com seu parceiro sendo comandado pela IA, você não vai ficar decepcionado com o desempenho dele.
O modo multiplayer também não escapa e apresenta alguns problemas também. Como se trata de um modo cooperado, o melhor é sempre jogar com um amigo. Isso porque ao aceitar um jogador na partida temos que reiniciar todo o nível. O pior de tudo é que isso pode acontecer sem que você deseje, devido aos diversos alertas que aparecem na tela informando a aparição de um segundo jogador - quando menos esperar, você vai acidentalmente aceitar um. Outra coisa irritante é que se qualquer jogador resolver abandonar a partida a mesma é interrompida. Na minha humilde opinião, o que pode motivar os jogadores a continuarem no modo multiplayer são suas recompensas e a possibilidade de subir no ranking, nada mais.
Army of Two: The Devil's Cartel chega com a mesma proposta dos jogos anteriores, não inova muito em termos de jogabilidade. O enredo é fraco e o sistema de personalização de armas deixa a desejar. Aqui podemos dizer realmente que é mais do mesmo, com poucos momentos onde realmente a diversão aparece. O modo multiplayer não aumenta muito a longevidade do jogo que pode ser concluído em aproximadamente 8 horas na sua campanha solo. Infelizmente esses defeitos tiram o brilho dos poucos momentos memoráveis que o jogo oferece fazendo com que The Devil's Cartel seja apenas mais um jogo no mercado de games.
6 / 10

Unknown

Estudante, dono e único administrador do site,é apaixonado pelos jogos de esporte, guerra e terceira pessoa.

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