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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Garshasp: Temple of the Dragon - Análise

Game legal. Nada mais que isso.


Lançado em novembro de 2012 no Steam, Garshasp: Temple of the Dragon é um game muito rápido de se terminar. Gráficos exigem do PC mas deixam a desejar na qualidade final.
Garshasp: Temple of the Dragon já é o segundo título da série desenvolvida pela Dead Mage. Você joga como Garshasp, o homem mais forte da Mitologia Persa. Todo o game se baseia na vingança contra Azhi Dahaka. O herói segue na busca do Cetro Lendário de seus ancestrais, que foi roubado pelos Deevs (os inimigos).
Jogabilidade do game é simples. Comandos para atacar e esquivar. No controle testado no PC (Xbox 360, sempre. hehe!!) os botões "X" e "Y" tratam de fazer o serviço de ataque enquanto os direcionais analógicos fazem o jogador se movimentar (LS) e se esquivar (RS). Alguns combos estilo "God of War", em menor quantidade, tornam as batalhas corpo-a-corpo muito legais. Sequências de botões, como "X","X" e "Y" (no controle) geram especiais que derrubam facilmente qualquer inimigo, inclusive o último chefe. Problema é o controle de câmera que não existe. Game em terceira pessoa com câmera automática. Funciona como Mario 64, mas é ruim em diversos momentos. Dá para se perder fácil no meio da jogatina.
Existem pontos durante o game para salvar, regenerar a energia e regenerar a barra de poder. Isso está bem legal. Garshasp tem que, na "força bruta", puxar uma "chave de 4 pontas". Puzzle é um ponto muito positivo. Em todo o game, é necessário girar pontes para chegar em determinados lugares, ou abrir portas através de alavancas com difícil acesso. Nas Batalhas mais difíceis, por exemplo, existe uma alavanca no meio da arena, onde o protagonista a empurra com o pé para subir pontas afiadas do chão e matar os inimigos. Passar por um corredor cheio de armadilhas também é muto legal.
O game é extremamente pequeno pelo que se espera do estilo. Para exemplificar: Enquanto você joga uma ou duas fases de God of War, dá pra terminar este game inteiro. Os chefes se confundem. Não dá para saber muito o que é chefe e o que é inimigo comum. Somente os 2 últimos que ficam muito claros.
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Graficamente o game não surpreende, mesmo exigindo muito do PC. Visuais como castelos e pontes são bacanas. O rosto dos personagens não tem quase expressão. Sincronismo das falas é muito ruim. Em alguns momentos, os pixels se confundem no corpo do personagem, aparecendo um defeitinho. Como o game é pequeno não existe muita variedade de cenários.
Garshasp: Temple of the Dragon é um exemplo de como um game dá trabalho para ser desenvolvido. Acredito que a Dead Mage trabalhou duro para desenvolver este game, mas é impossível deixar de compará-lo com GOW por exemplo. A diferença de dinheiro investido é muito grande. Tanto mão-de-obra quanto investimento em marketing. Por isso que grandes clássicos independentes possuem algum diferencial. A inovação é uma das chaves para o destaque.

Nota: 5/10
O game é legal sim, mas está longe de ser excelente. Graficamente inferior a maioria dos bons games atuais, falta capricho nos personagens, principalmente expressões faciais e sincronismo nas falas. Também peca pelo seu enredo rápido demais. Um game na média. Nada mais que isso.

Unknown

Estudante, dono e único administrador do site,é apaixonado pelos jogos de esporte, guerra e terceira pessoa.

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